"Não pude deixar de comparar a importância e a satisfação do meu trabalho como professor particular com as rotinas relacionadas a dinheiro do meu dia a dia com fundos de hedge. [...] a maioria das pessoas na área, na verdade, é gente boa, muito intelectualizada. Ainda assim, o cotidiano de quem trabalha com investimentos não é exatamente serviço social. Era mesmo assim que eu queria passar minha vida? Era mesmo a melhor maneira de usar meu limitado tempo na Terra?
[...] Estava preso a um trabalho do qual realmente gostava - era desafiador, além de gratificante do ponto de vista financeiro e intelectual. Mas eu vivia a incômoda sensação de estar sendo impedido de seguir uma vocação que parecia valer muito mais a pena."
É exatamente o que eu sinto, mas as palavras não são minhas. São do americano Salman Khan, em seu livro "Um mundo, uma escola - a educação reinventada" (a edição da Veja de 1º/02/2012 traz o autor na capa, sob a epígrafe "O melhor professor do mundo"). Acho que eu não teria conseguido expressar melhor meu sentimento, única coisa que eu não trabalho com fundos de hedge, apesar de também estar na área financeira.
Preciso corrigir meu rumo, ir para a direção certa.
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