domingo, 19 de setembro de 2010

Aconteceu no Velho Oeste

O Abelardo Luz estava conversando com o Coronel Freitas, numa festa da Dona Irani, esposa do seu Dionísio Cerqueira, quando lhe contou o seguinte episódio:

Estava eu em um Novo Horizonte da vida, resolvi sair para um Descanso. Sentado à porta de um Barracão, deparei-me com uma Formosa menina, que se aproximava.

Agradeci a Santa Terezinha, que Progresso. Fiquei no Paraíso, mesmo estando no Sul do Brasil.

Pensei comigo mesmo, Quilombo, não suportei. Ela estava Lindóia, fui abrindo suas lindas perninhas para contemplar sua Anchieta, que Maravilha aquele Capinzal, que Riqueza ter na frente uma Princesa. E com a ponta dos dedos comecei a tocar o seu Vargeão, que Campina da Alegria.

Quase Caibi de costas quando senti um calor no Pessegueiro. Foram aquelas Águas. Ela queria dinheiro, mas eu estava sem Pratas, nem Ouro.

Pensei, ela não Concórdia comigo, mas disse-lhe vamos lá naquele Arvoredo vai ser ali, Entre Rios, com a Ponte Serrada. Rolamos então por uma Serra Alta até encontrar uma Vargem Bonita. Com a delicadeza acariciei Iraceminha.
Recebi um tapa na orelha, PAIAL!!!

Ela voltou-se e disse-me tire a MONDAI e deu um Saltinho. Não me intimidei e botei sua mão no meu Tigrinho, perguntei Chapecó e ela respondeu Xaxim.
E completou, tens um Palmito que é um Modelo.

Pensei:

Seara que ela está falando a verdade?
Fui acariciando seu Belmonte ela ajeitou-se e ficou com a Cordilheira Alta.

Fui introduzindo o Guatambu na Ilha Redonda.
Iporã para todo Oeste. Naquela época eu era um Araçá.

Rezei a Santo Antonio para casar. Hoje não passo de um Erval Velho e só me resta Saudades.

Itá encerrado o assunto....